quinta-feira, 25 de novembro de 2010

"O homem não morre quando deixa de viver, mas sim quando deixa de amar."
Então não morras, porque se morres eu não sei o que será de mim.
Eu respiro o ar que tu expiras.
Amo-te.


 








Teresa Araújo.

sábado, 13 de novembro de 2010

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

the best.

Quem me dera poder voltar ao verão.
Ouvir as ondas a bater na areia, fazer praia com o tal grupo, ir comer uns cachorros no final do dia ao Ferrari e a noite voltar lá para tomar o café do costume, comprar maços de tabaco a meias com a m.catarina, deitarmo-nos na cama ás 3h da manha e ficarmos na internet até as 5h e a comer pão-rico ou batatas fritas e a beber ice tea, dizer a minha mãe que íamos dormir á casa da cláudia para irmos para a noite, ir comer pizzas ás 9h da noite para a praia e ver a cláudia a ir ao banho, andar a vaguear pelas ruas da pvz, sair do buddha ás 6 e tal da manha e enfiarmo-nos numa pastelaria, a caixinha vermelha que comprei com a m.catarina para guardarmos o dinheiro, a altura em que a m.catarina me conseguiu convencer a ir á agua, as palhaçadas na praia, o quarto da cláudia que era uma bagunça autêntica, o Chico que ensinou a cláudia e o luís a beber cerveja em 3 segundos, quando eu a m.catarina atacávamos as lojas dos chineses, quando eu e a m.catarina apanhamos uma gastroenterite, quando eu estava no berber com o joão e o hugo e tinha de ir a casa de banho de 5 em 5 min, quando depois fomos á farmácia para comprar uns comprimidos para a gastroenterite e o Sr. me disse para comer alguma coisa e eu fui logo atacar uma bola de berlim, o luís que vinha da água e abanava o cabelo e me molhava e eu passava-me ou então deitava-se em cima de mim todo molhado, o zé que no dia a seguir a azurara não se aguentava em pé e passava a vida a reclamar, o luís que não foi a azurara para ficar comigo, aquelas caipirinhas nojentas que bebemos, a vodka preta que o hugo virou na camisa branca, aquele hambúrguer mesmo bom ás 4 da manha num barzito no meio da praia, os jogos de sueca e as minhas batotas e da cláudia, as minhas batatas fritas de presunto que eu comprava á tarde iam todas que era um tiro, as noites de cantoria do luís e da cláudia, a noite do aniversário do hugo, a m.catarina que arrumava a cozinha todos os dias enquanto eu estava na internet, quando chegávamos a casa para almoçar e já quase todos tinham almoçado, os passeios com a m.catarina pela junqueira, ficar no Ferrari até aquilo fechar e sair de lá sem pagar metade das coisas, a m.catarina que dormia quase em cima de mim, o carregador do telemóvel dela que ás vezes passava por cima da minha cara, a correria e o stress de estarmos prontas a horas, o que nunca acontecia, aquela ida ao macdonalds, as noites sentadas na areia, quando levamos a minha rica avó a passear e quando tu lhe chegavas gotas, quando a cláudia foi ao quarto dela e lhe levou fruta, quando o chin adormeceu em pleno buddha, eu que na noite da mulher com quatro bebidas de oferta só consumi uma (…)
Tenho saudades.
Já disse á minha mãe que para o ano quero que seja igual ou ainda melhor que este ano, mas quero que sejam com as mesmas pessoas e nos mesmos sítios.
Vocês e as vossas maluquices, proporcionaram-me as melhores férias de sempre, obrigada (‘:


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Agora, enquanto escrevo, há gente que se apaixona. Gente a encontrar-se, a olhar-se olhos nos olhos e a tentar ver o que a outra pessoa tem que ela não tem. Um monte de gente, cheia de vontade de começar tudo de novo, sem riscos, sem arranhões.
Tudo por causa de viver um amor.
Enquanto escrevo, há gente que se está a separar, gente que já viveu tudo que tinha para viver junto de uma pessoa, gente que viu o seu relacionamento passar por fases de alegria e tristeza, gente que lutou, que se humilhou na tentativa de não perder o que já estava perdido, gente que sofre por uma separação, gente com um coração partido, com medo de encarar o futuro, com medo da solidão e da saudade.
Neste preciso minuto, enquanto escrevo, há gente solitária que está a sofrer, gente a olhar pela janela, gente metida na cama num belo dia de sol, gente colada ao telefone para ver quando o seu grande amor telefona, gente que espera um milagre, um acontecimento especial onde chega a pessoa que á tanto tempo esperamos.
Precisamos de alguém que nos mude a vida por completo, precisamos de alguém que nos dê formigueiros na barriga, precisamos de amar, amar até não puder mais e mesmo assim continuar a amar.
Mas também existe pessoas que estão muito bem, e muito felizes, gente a dormir abraçada, gente a trocar palavras doces ao telefone, gente a planear o futuro, gente a pintar as paredes da casa nova, mulheres a experimentar o vestido de casamento, gente a sorrir para a lua, gente feliz por ter a pessoa certa ao seu lado, gente que respondeu ao desafio do amor.
Há gente que deve estar a pensar nos amores que já se foram, gente a olhar para fotos e cartas antigas, gente que sonha com quem já morreu, gente a pensar no porquê do afastamento, gente a pensar no quão era bom quando aquela pessoa estava lá, gente com saudades de um único jeito de olhar, de falar, de tocar, de sentir, gente com vontade de fazer o tempo recuar só para tudo ser tão bom como quando o amor estava por perto.
Depois, há gente como eu, que pensa sobre o amor, que pensa como ele é um sentimento bom mas difícil ao mesmo tempo. Pensar também em como fazê-lo dar certo.
Eu não sei quanto vale um sorriso, um telefonema no fim do dia, um colo, uma massagem, um cheiro, uma aliança, um passeio de mãos dadas, um futuro. Não sei quanto vale uma atenção especial, não sei quando vale a dedicação. Não sei.Neste momento, acho que existem muita gente como eu, a tentar descobrir quanto vale um amor. Eu acho que vale muito e em alguns casos vale mesmo tudo.
Só espero que as minhas apostas para o futuro não sejam altas de mais.


segunda-feira, 1 de novembro de 2010